Animais na música de Cabo Verde - V

“Cavol ta bai, cavol ta bem
Bo marido ta bai, ca ta bem más…”



Tema de autor desconhecido, para ouvir no CD de Hermínia, Do Sal.

Animais na música de Cabo Verde - IV e mais riscos para as tartarugas

E a tartaruga aparece também, desta vez em foto, na capa do disco de Abel Lima, compositor e intérprete boavistense.

Num dia em que uma triste notícia sobre esse animal aparece no jornal A Nação: "Fungo patogénico ameaça tartarugas na Boa Vista e pode ser um problema global". Este problema poderá agravar o risco de exinção da Caretta Caretta.

Citando um especialista, o jornal diz que a população de tartarugas naquela ilha caiu 40% desde 2007.Ver notícia completa: http://www.alfa.cv/anacao/index.php?option=com_content&task=view&id=2012&Itemid=1

Animais na música de Cabo Verde - III

Funk Palina, composição de Luís Rendall gravada por Teté Alhinho no disco Voz, é outro exemplo da presença de animais na música cabo-verdiana. A música fala de tartaruga, de baleia e de tubarão. Desta vez, o animal serve como metáfora para uma morna com letra cheia de malícia e ironia. Confesso que nunca tinha compreendido essa letra, até que resgatei de um Voz di Povo de 1982 um texto de Eutrópio Lima da Cruz, "A mulher na poética musical cabo-verdiana", que traz a explicação: Rendall teria perdido uma namorada para um rival, e comenta o facto na morna que refere que o par (Tartaruga e Pintado, o tubarão-baleia) encontra-se em Funk Palina, local para encontros clandestinos, enquanto tud tartaruga ta sai na praiona...

Animais na música de Cabo Verde - II

Se o gato foi com Vasco Martins a primeira vez, a cabra, essa grande companheira dos camponeses cabo-verdianos (aliás, este blog começou, há um ano, com uma história de cabra), apareceu já, pelo menos uma vez numa obra discográfica.

O disco que Sema Lope lançou em 1998 chama-se, aliás, Cabra Preta, e a cara dela aparece na capa e no próprio CD que, claro, tem um tema com esse título.

Animais na música de Cabo Verde - I

Provavelmente pela primeira vez na história da música cabo-verdiana, um gato aparece na capa de um disco. E ainda por cima, no colo do seu dono, tratado carinhosamente!

Trata-se do mais recente álbum de Vasco Martins, Li Sin, que além de ser um lindo trabalho em que o violão dialoga com os instrumentos da tradição erudita (String Quartet Artzen), tem esse pormenor simpático e educativo: o amor pelos animais.

Parabéns ao Vasco Martins, por ambos: música e gato.

Gatos de Cabo Verde XVIII

Pingão e Pingui, 2010.

Olha ele aqui outra vez

Gatos de Cabo Verde XVII

Gato de sorte. Foi colocado num canto de jardim, na Praia, num dia de chuva em Outubro, por alguém que não o queria e empurrou o "problema" para outros talvez mais generosos. Tinha pouco mais de um mês. Agora, aqui está ele, aos quatro meses, a abrir o ano de 2011 neste blog. No lugar preferido, o sofá da sala do seu dono, que descobriu como é bom ter gato. Chama-se Preto, embora seja também branco.